31/03/11

Acontecimento separado...

Em uma usina responsável pela conservação de várias plantas.

Um incêndio sem explicação acontece em alguns setores, cerca de mil pessoas trabalhavam nesse local, era um galpão vasto onde cada setor era dividido por paredes finas de um metro e oitenta.

No meio do incêndio apenas 15 pessoas tentaram impedir, dessas pessoas estavam incluídos Clarisse e Stuart que estavam no principal setor onde havia um reator que estava super aquecido por dentro, não podendo usar os extintores normais eles tiveram a idéia de refrigerá-lo usando lençóis umedecidos, cercaram todo o reator de aproximadamente 5 metros em forma circular, a tampa tinha algumas aberturas e dava para ver dedo lado de fora que estava um vermelho forte de alguns lugares como se o liquido estivesse em chama ou tendo alguma reação devido ao extremo calor.

Todo mundo do local já tinha evacuado e eles dois estavam lá quase conseguindo, apenas o meio do reator ainda parecia sofrer alguma coisa inexplicável, já que estava vermelho brilhante apesar do liquido ser transparente, parecendo que estava pegando fogo por dentro. Após meia hora eles saíram comemorando, afinal, parece que tinha acabado. Todos voltaram para dentro para recuperar os danos.

Com incêndio já controlado, os dois foram para um setor onde as paredes eram de vidro e grossas, lá foram verificar as plantas que necessitavam de umidade a todo momento, estava tudo bem e muito frio, parecia que nada havia acontecido lá fora, de repente um tremor atrapalha o silencio da admiração de Clarisse e Stuart eles se entreolham e vão para a porta de saída de dentro da camara umedecida eles vêem um vulto de calor derretendo e queimando os corpos que eram vistos de lá, não era fogo apenas uma massa que distorcia o ar, o momento era desesperador não sabiam o que fazer e ficaram paralisados observando o terror que tomava os sobreviventes ao primeiro desastre que estavam lá fora, assim que a massa de ar quente some eles abrem uma brecha para sentir a atmosfera do local e percebem que estava estável e parecendo que nada havia ocorrido.

A massa de ar quente durou cerca de 10 minutos, mas parecia que apenas eles estavam vivos, aos poucos algumas pessoas saiam de outras camaras resfriadas com poucas queimaduras e alguns danos no corpo, saiam atordoados. Os seguranças que estavam do lado de fora entravam correndo para ver os sobreviventes, mas viam o terror de corpos carbonizados e ficaram em estado de pânico.

De repente um dos sobreviventes, assim como Clarisse e Stuart aparece ileso com um grupo de homens o seguindo, cerca de vinte pessoas o seguiam e aparentemente tinham sobrevivido apenas cem incluindo os que seguiam o homem ileso e Clarisse e Stuart. O homem de repente começa a falar:

- Vocês não sabem o que está acontecendo lá fora e o que aconteceu aqui hoje nos revela que as coisas aqui também não estão seguras, devemos nos unir, tenho que dizer que quem estiver comigo pode ficar aqui, a partir de agora vou tomar posse desse lugar e quem não estiver satisfeito com o meu comando vai ter que sair por bem ou por mal. – O homem faz sinal para os que lhe seguem e todos eles retiram armas antes escondidas por casacos e pistolas que estavam presas nas suas cinturas. – E ai, quem vai ficar depois que decidirem irei explicar o que aconteceu aqui e o que está acontecendo lá fora. Vou logo avisando, vocês não vou querer ir para o mundo que existe agora.

Ataques!

De repente as 4 pessoas que de longe pareciam uma família feliz vinham em direção a eles de uma forma peculiarmente estranha, Michelle assustada grita: - cuidado, atrás de você . – No reflexo Eduardo vira o taco e acerta uma criança na cabeça que vinha correndo em sua direção, a criança cai no chão desmaiada os outros três adultos que vinham ao encontro seu encontro perdem atenção de Eduardo ao ouvir gritos vindos da direção do sinal, os 3 adultos que antes iam em sua direção viram-se para o barulho e andam de forma grotesca e veloz em direção aos gritos.

Sem entender nada Michelle levanta-se e vai em direção da criança caída, enojada cai para traz ao se abaixar para vê-la, Eduardo agindo como se nada tivesse acontecido a segura e põe-se em direção de uma menina, assustou-se ao ver que a menina estava com o rosto todo queimado e ensangüentado seus olhos eram uma massa cinzenta e estranha suas unhas estavam cheias de sangue e uma poça de sangue surgia no local onde ele havia dado a pancada.

Freddy ajuda Clark a se levantar e cambaleante pega o taco que Eduardo largou no chão ao aparar Michelle. – O que diabos está acontecendo, porquê você bateu nela. – um tiro soa da direção do sinal, uma viatura com dois policiais começam a atirar em um individuo que estava agarrando uma mulher a aproximadamente uns 500 metros de onde estava o grupo do acidente na praça.

- Se abaixa! – Gritou Michelle ainda em estado de pânico ao ver a menina morta a sua frente. – Os tiros podem vir em nossa direção.

Uma pessoa dá ré em um dos carros e sai em disparada, o mesmo acontece com os demais carros apenas 5 deles ficam lá incluindo o carro de policia, um dos policiais parece perder o controle e mata todos que estavam lá, seu parceiro sem saber o que fazer grita para ele ficar parado e sem muito se importar o outro policial vira em direção ao seu amigo e dispara dois tiros, mas só um deles o acerta no ombro sem companheiro se vê sem alternativa e dispara de volta acertando-o no peito e no rosto. Parece que só o policial sobrou em pé os demais a sua volta estavam mortos, ele se deita no chão, pega a arma e: - Que porra é essa... O que eu fiz... – Gritando põe sua arma na boca e dispara.

Oito corpos estavam distribuídos no chão na direção do sinal, Michelle e os outros três estavam atordoados com o que acabaram de presenciar se entreolham e vão em direção ao acontecido, mas de repente os um dos 3 indivíduos que antes estavam tentando atacá-los começa a se arrastar para um carro que queimava, sem saber direito o que acontecia eles correm em direção para resgatar, mas ao chegar lá recuam assustados com o estado do corpo estava parecido com o da menina, o monstro gemia de forma estranha e eles em vez de salva-lo se afastaram por que um pouco da gasolina do carro que pegava fogo por causa dos tiros estava vazando se afastando assim da possível explosão.

Acontecimentos...

17:00 Horas

O movimento não era intenções nas margens do rio e a barquinha que transportava as pessoas estava quase vazia, na faculdade a professora tinha acabado de desmaiar e os alunos estavam tentaram prestar os primeiros socorros enquanto outros foram procurar por socorro, no mesmo momento um carro disparado saia em direção a um homem sozinho na rua.

Parecia que não havia ninguém na cidade a não ser alguns carros que passavam distraidamente se não fosse por um carro que ia em disparada passando sinais vermelhos e se chocando em um banco maciço de cimento em uma praça. O movimento era quase inexistente nas ruas a essa hora, todos estavam em seus trabalhos e as crianças nas escolas.

Uma garota olhou o relógio e viu que eram quase 5 horas da tarde, ouve um som, aparentemente uma batida e anda em direção do som para ver o que estava acontecendo.

Uma ambulância passa em toda velocidade livrando os carros que estavam na rua, Michelle pode ver 13 carros na rua, estavam parados no sinal, uma incessante seqüências de buzinas começam a tocar ao mesmo tempo que isso ocorre ela chega ao local onde um carro estava batido em um banco da praça e um rapaz retirava dois corpos que de longe pareciam estar chingando de dor de dentro do carro tirando a atenção dela que antes estava no sinal, ela corre em direção ao carro para ajudar o homem que estava dando socorro aos dois machucados. – o que ouve? – Perguntou Michelle procurando na bolsa um kit de primeiros socorros que havia carregado para a aula de mais cedo.

- Não sei, os vi batendo e corri para ajudar.

- Nós estamos bem, só foram alguns cortes.

- É, me deixe levantar sozinho.

De longe Eduardo que tirava um dos dois de dentro do carro via o que parecia ser uma família vindo em direção deles, olhou para o lado e viu as pessoas saindo do carro e indo em direção ao que estava na frente parado, parecia que estavam tirando uma pessoa se debatendo de dentro do carro. – O que será que esta acontecendo? Essas pessoas estão estranhas.

- Rápido Freddy pega a parada do carro aproveita e pega o taco que está no fundo.

- hey, nós só estamos ajudando vocês. - Disse Michelle de forma assustada.

Num movimento furtivo Eduardo toma o taco das mãos de Clark. – O que pensa que vai fazer com isso?

- Calma, só peguei isso ai para me defender.

- Defender de que?

Conhecendo-se!

Sala de aula – Michelle

Enquanto a professora falava Michelle estava pensando o quanto a aula era chata havia aprendido aquilo tudo quando aprendeu a dirigir o que tornava tudo ainda mais chato.

- Michelle! Michelle! – A professora a chamava enquanto ela estava perdida em seus pensamentos.

- Hã?! Chamou professora?

- Se você prestasse mais atenção na aula saberia o porquê de eu estar te chamando.

- Psiu.. Sobre a vacina Mi.. – Cochichou sua amiga Clara.

- Quem aqui além de mim não tomou? – Respondeu a pergunta da professora com outra.

Na sala de 38 alunos cerca de 13 não levantaram a mão e se entre olharam incluindo Michelle e retomando o pensamento ela exclama com muita ênfase!

- Professora, qual foram as conseqüências que o governo disse que poderiam haver ao tomar esse “remédio”? Ainda mais acho muita desinteligência tomar algo que nem foi devidamente explicado, só mandado para os leigos tomarem sem consentimento e com vários riscos. Eu não s...

A professora com cara de enfurecida a interrompe falando em voz alta - Pedi sua opinião e não uma lição de moral, que tal você sair um pouco para relaxar e respeitar mais as pessoas?! – Com um movimento brusco e enfurecida Michelle levanta fazendo pouco caso da professora, pega suas coisas e sai sem dizer nada.

Ao bater a porta ela não percebe que a professora senta-se em sua cadeira e abaixa a cabeça, fica pálida e começa a soar frio, os alunos assustados vão em sua direção prestando socorro, alguns pegam seu telefone e discam para emergência. Enquanto isso Michelle já estava longe caminhando em direção a saída da faculdade.

- Hoje parece que não vai ser um bom dia, acho melhor ir para casa – falou para si mesma.

Conhecendo alguém – Eduardo

Próximo do centro da cidade ele olha para cima e vê o sol se escondendo atrás de um prédio e fazer sombra onde ele estava as ruas estavam aparentemente quietas e estranhando a situação ele vê um carro se aproximar rapidamente e fazendo um zigue zague estranho, se afasta e observa de longe.

Acontecimento estranho – Freddy e Clark

Na via dupla um carro andava em alta velocidade e um carro policial que estava em um posto de gasolina ao lado fazendo tocaia o vê e sai em perseguição no carro dois rapazes conversavam.

- E agora, bixo, que vamos fazer?

- Relaxa, Clark, quando eu parar e ele vier falar com agente eu acelero, quero ver ele me pegar.

- Você é louco, teu carro não ganha nunca da viatura.

- Confie em mim que eu tenho um plano!

- É bom ter mesmo porquê agente tá cheio de viagem aqui...

O carro policial para logo atrás do carro, desse meio cambaleante e pálido, segue em direção ao carro dos dois jovens, mas quando vai abordá-los o carro acelera e o policial sem sentido nenhum cai e ao olhar no retrovisor os dois percebem o policial caído, mas saem rindo e acelerados sem dar a mínima atenção.

27/03/11

E antes...?

Faculdade de Saúde – Michelle

Michelle caminhava distraidamente pelo corredor da faculdade no bloco do curso de educação física pensando como estava tudo tão monótono ultimamente.

- Clara, hoje vou tomar aquela nova vacina.

- Eu a tomei quando ouve a primeira campanha.

Rindo, Michelle caçoa de sua amiga Clara:

- É, sei como você é problemática.

- Problematica nada, precavida!

Ainda em risadas Michelle diz:

- Por isso você não pega ninguém!

- Prefiro me dedicar com os estudos a pensar nessas baboseiras...

- Está certo então, hehehe, melhor irmos para a aula de primeirossocorros.

Margem do rio – Eduardo

- Chefe, vou ter que sair cedo hoje, tenho que passar no centro para pegar minha filha na creche.

- E sua mulher?

- O senhor sabe que nós não estamos bem e hoje eu vou pega-la, a velha tá mandando eu passar mais tempo com a filha.

- Vou descontar de seu pagamento, você só vive saindo cedo do trabalhdo, sempre com uma desculpinha.

- O senhor sabe que eu preciso do dinheiro, dou muito duro, você não tem do que reclamar é que ultimamente ando meio apertado.

- Então tá, vá mas volte ainda hoje.

- Vou tentar chefe.

Saindo de cabeça baixa e rindo Eduardo fala baixinho: - é muito fácil enganar esse panaca.

Área rural da cidade – Freddy e Clark

- CARALHO MANO, ESSA É DAS BOAS...

- Fala baixo porra, a galera vai perceber que estamos chapados.

- qui nada essa galera ta mais entretida em capinar do que em ver os malandros que andam por aqui.

- Freddy caralho, não quero que chamem policia pra cá nãom já basta termos perdido nosso ponto lá no centro porque você fica gritando quando ta chapadão.

- Então vamo vazar daqui que vou zoar no carro.

- É bom irmos mesmo num tô bem não.

- Tu não disse que era o bomzão Clark? Hahaha não aguentou meu ritmo heim?

- A, vai a merda e vamos logo!

Sobreviventes?

Na ponte um tiroteio rasga o ambiente antes silencioso com barulhos ensurdecedores de tiros, um grupo de quatro pessoas entre cinco carros tenta se proteger de uma constante rajada de tiros vindo do lado direito, antes reconhecida como a cidade de HiddenVille e do lado esquerdo vêem-se vários indivíduos vindos da cidade do outro lado da ponte andando devagar, batendo uns nos outros e quase como se estivessem se arrastando para o encontro deles, em um movimento desesperado a garota que estava entre os quatro corre e se joga da ponte, onde há um rio com forte correnteza, por sorte um barco estava a deriva próximo de onde ela caiu e com muita luta ela consegue nadar até o mesmo, vendo o movimento desesperado da moça os 3 rapazes que restaram se entreolham e correm para a beirada da ponte, mas antes que pudessem pular um é atingido na perna e o outro nas costelas, Freddy cai no chão com a perna baleada fica em estado de desespero, começa a gritar pedindo ajuda e enquanto isso a rajada incessante de tiros não da tempo de ele se recuperar e levantar olha para a esquerda e vê as mutações se arrastando em sua direção com suas ultimas forças ele levanta-se e espera que um tiro o acerte: - PREFIRO MORRER A TER QUE ME TORNAR ISSO! - Grita desesperadamente e recebe três tiros no abdômen e outro no peito. No mesmo momento que isso ocorria os outros dois companheiros dele se jogam no rio em busca da salvação.

Estranhamente calmo

Na cidade já deserta um individuo de preto com um sobretudo esconde o que possivelmente possa estar carregando, um o capuz preto deixa sob a luz do fim da tarde apenas o seu queixo com uma leve cicatriz visível por sua barba não crescer no local, aparentando ter 37 anos pelos poucos cabelos grisalhos de sua barba e de pele escura ele anda tranquilamente por entre carros parados, ao som de um breve ruído ele se posiciona em posição cautelosa preparado para tudo, depois de cerca de meia hora sem mover um músculo ele mete a mão no sobretudo e pega uma espécie de faca, sem pensar duas vezes, lança em direção a um carro com a porta entreaberta e após o que se parecem milésimos um corpo cai no chão com um objeto brilhante entre os olhos, aproximando-se do corpo retira o que é sua faca do rosto do ser estranho com aparência grotesca, com pêlos amarelados e olhos vermelhos, seu globo ocular estava todo ferido aparentando que estava cego antes de se tornar aquilo, suas orelhas eram estranhamente grandes seu nariz parecia que foi arrancado a dentadas e possuía apenas um braço, com dentes afiados e uma cor escura ele estava todo rasgado e arranhado com escoriações não podendo dizer se eram de pancadas ou parte da mutação que hoje faziam já 6 meses desde o primeiro caso, seu sangue era escuro um marro quase preto.

O que está por vir?

A desordem estava instalada, várias notícias na TV revelavam que a vacina foi uma fraude, uma arma biológica para acabar com a pobreza. O que antes era para ser aparentemente uma cura para a dengue, foi a desculpa para camuflar o extermínio da sociedade que estava se deteriorando graças a essa massa populacional que não para de crescer, os pobres. Mal teve-se tempo para pensar que podiam haver possíveis efeitos colaterais no uso da “cura” e foi lançada sem pensar-se duas vezes, a culpa era dos pobres pela poluição e o possível fim do mundo tinham que ser controlados o mais rápido possível. Antes das televisões saírem do ar ouve uma pequena mensagem que pode ser ouvida por poucos já que o caos já havia se instalado, foi revelado só para aqueles que no meio do distúrbio e deixou sua TV ligada conseguindo ouvir a verdadeira história por traz da farsa. Mesmo sem se propagar a noticia, era visível que havia algo errado, mas a população não sabendo o que fazer, perdidos na desordem, agiu pedindo ajuda ao governo, onde estes, que pelas costas do povo apunhalou-os(traiu).
Antes seus amigos, vizinhos e parentes pacatos, transformaram-se em monstros estranhos, apesar de lentos e aparentemente inofensivos eram devastadores, uma mutação que causou um súbito canibalismo e instinto assassino matando os pouco que conseguiram escapar ou que não tiveram efeitos colaterais, aproximadamente 1% da população contaminada depois de ter a dose em seu sistema nervoso, se não virassem os monstros que amedrontavam as cidades, ficavam com os sentidos aguçados e mais velozes, mas até que percebessem que havia algo diferentes neles já estavam cercados e mortos pelos “vacinados”, aos poucos o mundo estava sendo consumido por essa suposta vacina e os sobreviventes conseguiram passar por momentos inesquecíveis.
Como, de que forma, e de onde virá a ajuda? Os sobreviventes se perguntam tentando se segurar nessa faísca de esperança, mas um homem que sobreviveu à vacina precisa evitar isso, como isso propaga? O que os faz comer? Como morrem? O que realmente aconteceu? Várias perguntas passam pela cabeça dos afortunados, será que o misterioso sobrevivente terá respostas?